sábado, 21 de agosto de 2010

Ao seu lado

Ao seu lado;

vou a memória de infância, daquela que sonhava transitar nos vagões do trem pintado ao redor da Igreja.

desenho o mundo, feito a mão livre nas aulas de educação artística de alguma escola do bairro.

entro no balão em pouso na pista de cross, fazendo daqui a Havana em menos de 180 dias.

é como se Exupry não tivesse confinado a rosa numa cúpula, pelo contrário, teria feito um campo de girassóis, daqueles que iluminam os sorrisos das crianças soltas na pracinha.

num domingo a risada se faz solta, feito uma jovem senhora num programa de auditório.

sento num baquinho de vime, com cinzeiro no meu colo e o cão nos seus braços.

tenho um sorriso no rosto, uma felicidade no coração e pensamentos soltos a toa.

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