Os últimos dois as escolhas estiveram presentes, todas ligadas a minha vida profissional.
A primeira foi perceber que tenho uma vida profissional definida, me tornei educador, antes tinha um diploma universitário.
Um segundo momento foi ocupar o tempo com longas jornadas de trabalho no chão da sala de aula, o que usa mais outras horas laboriosas no escritório doméstico.
A terceira escolha foi tentar combinar o teatro e trabalho, me tornar um trabalhador do teatro. A escolha me fez contra-regra, ator, apertar botões em mesas de luz e som, acompanhado da audácia de ser assistente de direção.
A combinação das três escolhas acarretou no afastamento de amigos e amigas, até mesmo familiares. No instante que escrevo o lamento por me afastar, percebo que novos laços afetivos surgiram. Que bom!
É habitual nas escolhas momentos de tristezas. Numa manhã, logo ao acordar, verbalizei algo próximo de “Bom dia, tristeza”. Era a falta de pessoas lindas e importantes na minha formação. No transcorrer daquele dia, a tristeza se perdeu na rotina de trabalho, ao chegar o começo da noite, tinha uma satisfação por vivenciar todas as últimas escolhas. Ou seja, a contradição de viver na cidade do capital.
Um comentário:
é verdade! as escolhas afastam e aproximam pessoas, mas saber entender que isso é normal e não se cobrar nem cobrar amigos que fizeram escolhas que os tornaram distante, e sim torcer por tais escolhas, torna a amizade uma saudade gostosa de tempos gostosos. que são revistos em momentos sociais dessas escolhas! boa sorte aí, ou, como se diz, merda pra vc!
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